|FILME| Lucy (Resenha / Review)
O potencial da mente humana sendo
ativado ao seu máximo por uma droga experimental perigosa e viciante. Certamente
esse não é um tempo novo, muitos devem se lembrar do filme “Sem limites”, de
Bradley Cooper e mais outros filmes que já devem ter abordado o tema de forma
similar. Em Lucy, no entanto, esse tema (já um tanto obscuro) ganha contornos
de uma ficção cientifica bastante surreal.
Mas vamos do inicio. Lucy é interpretada
por Scarlett Johansson, é uma jovem estudante que mora na exótica Taiwan. Não
sabemos muito sobre a personagem, a não ser que seu pegue-te do momento quer
que ela entre num hotel e entregue uma maleta para uma pessoa que está lá
dentro. Temos então uma cena de uns 5 minutos, apenas com Richard (o peguete)
tentando convencer Lucy até que ele desiste e a algema a maleta, dizendo que só
o dono (o cara que está dentro do hotel) tem a chave. Após isso, ela não tem
escolha.
A tarefa poderia ser algo simples, entrar,
deixar a maleta e ir mas é um filme então não é bem assim. Lucy se vê obrigada
a transportar drogas para um pessoal de aparência perigosa que lembra vagamente
a Yakuza (pelas tatuagens). O “vilão” mal fala sua lÃngua mas, como dizem,
ameaça a vida é algo universal, principalmente se o ameaçador está lavando o
sangue de outra pessoa com água mineral enquanto conversa com você.
Já com as drogas dentro de si, Lucy se
prepara para pegar um voo até Paris. É então que um dos capangas acaba agredindo-a,
fazendo com que a droga se rompa dentro de seu corpo. Qualquer outra pessoa
teria morrido mas esse estranho acontecimento faz com que Lucy atinja cada vez
mais e mais poderes conforme a droga faz efeito.
Fui assistir Lucy sem ter nenhuma noção
do que se tratava, mas logo fiquei intrigada com a premissa do filme.
Paralelamente ao super desenvolvimento da protagonista, que veem acompanhado de
uma frieza robótica, há trechos de uma palestra do profº Norman, vivido por
Morgan Freeman. Sem saber, a jovem é a prova viva das teorias de Norman sobre o
potencial do cérebro humano e, logo, o caminho de ambos se cruzam.
Antes, no entanto, a mocinha ainda tem
que acertar as contas com seu algoz e conseguir mais drogas “para fins puramente
cientÃficos”, como ela mesmo diz. Para
conseguir essas duas coisas há muito tiroteio, perseguição e quebra-quebra, o
que certamente irá agradar aos fãs de ação.
Se no inicio estava intrigada, logo
fiquei confusa com o desenrolar do filme. A frase “qual a necessidade disso?”
passou pela minha cabeça de tempos em tempos durante a exibição de Lucy até
que, no final, era só o que eu podia pensar. Qual a necessidade disso? Até
agora eu não sei a resposta.
Não ajudou também o fato de todos os personagens do filme serem estereótipos
sem profundidade, uns interpretados com competência, outros nem tanto. Descobri
que esse tipo de personagem meio frio, desumano, é perfeito para a Scarlett
Johansson por que atuar de verdade não é seu forte. Lucy, no entanto, parece
ter sido criada com ela em mente e isso rende um resultado muito bom.
Eu sei que alguns de vocês podem ter
lido outras reviews desse filme e estão agora pensando que eu não entendo nada
do assunto: afinal, há vários elogios para Lucy, não pela relevância, mas por
ser um bom entretenimento. O que posso dizer? Para mim, nem como entretenimento
serviu – considero os R$9,50 que paguei na sessão, um dinheiro mal gasto.
DEVOLVA MEUS R$9,50! |
Achei o filme tão fraco que nem ficar
brava com isso eu consegui, tudo o que tenho é uma sensação de ter perdido meu
tempo em uma coisa que não valeu a pena. Talvez eu não seja o publico da
história, não sou muito fã de ficção cientifica, principalmente quando essa se
inicia sob uma “aparência de normalidade”.
Ou talvez o filme seja ruim mesmo e eu
só tive coragem de apontar o fato. Nota 6 – não gostei
e não recomendo.
|TRAILER|
1 comentários:
Write comentáriosUm filme que está na lista dos meus filmes favoritos. Um filme de ação que eu recomendo. Agora que é uma estreia na HBO disponÃvel, eu acho que é uma boa oportunidade pra ver e se deliciar com a história.
ReplyOlá, seja bem-vindo!
Pode falar o que quiser do filme, livro ou texto - só peço que tome cuidado para não ofender os outros leitores do blog. Nada contra palavrões mas também não vamos exagerar, ok?
Obrigada!