O homem invisível - H.G. Wells (Resenha)

sexta-feira, agosto 11, 2017 0 Comments A+ a-

    Um jovem físico faz experimentos com a refração e a luz e acaba se tornando invisível. A partir daí o homem se envolve em uma série de confusão devido a sua nova condição. 
   O livro é dividido em três partes: na primeira, os moradores de uma pequena vila recebem a visita de um sujeito estranho, todo agasalhado. O sujeito tem hábitos solitários e extremamente rude com todos a sua volta, o que logo gera desconfiança dos moradores. 
    A segunda parte é a fuga do homem invisível, após ser descoberto e a série de crimes que o mesmo passa a cometer apenas porque pode, auxiliado por um certo senhor Marvel. Vemos nesse momento um dos grandes trunfos do livro: mais do que falar sobre um homem que ninguém pode ver, a história reflete sobre o quanto as nossas ações estão atreladas ao medo de uma punição. O indivíduo só é bom, honesto e educado porque todos podem vê-lo, prende-lo e julga-lo se agir de forma diferente. Um homem invisível não tem esses pudores e, nesse momento percebemos a condição cada vez mais deteriorada da mente e moral da personagem. 
   A terceira parte é a caçada ao homem invisível. Não vou dar detalhes, mas considero a melhor parte do texto: finalmente podemos ver alguma ação. O desfecho é previsível mas coerente com o restante da trama. 
   Não é um livro com muitos momentos de ação e os personagens são bem superficiais. Mas a leitura é rápida e vale a pena para os que gostam de ficção científica: Wells é um percursor do gênero. 
Nota 7 - leitura ok.


Nascida no interior de SP, formada em Publicidade e Propaganda, sempre gostou de dar palpites sobre filmes, séries, animes, livros e o que mais assistir/ler. Autora do Blog "Resenhas e Outras Cositas Más" (Miss Carbono) e "Coisas de Karol". No Twitter fala de política, séries e da vida (não necessariamente nessa ordem). Siga: @karolro


Olá, seja bem-vindo!

Pode falar o que quiser do filme, livro ou texto - só peço que tome cuidado para não ofender os outros leitores do blog. Nada contra palavrões mas também não vamos exagerar, ok?

Obrigada!